A Manutenção Industrial e Qualidade Total
A manutenção e a qualidade total estão diretamente relacionadas,
técnicas avançadas de manutenção tiveram origem em meio à revolução da
qualidade total.
Qualidade
A manutenção está diretamente relacionada à qualidade industrial. Os
custos da qualidade que abordaremos no capítulo terceiro, estão em
diversos aspectos relacionados direta ou indiretamente à manutenção
industrial. Falhas internas e externas reportados pelos sistemas de
custos da qualidade, podem ter origem na carência de uma melhor
efetividade na manutenção industrial
Deve-se levar em conta a definição do que constitui a qualidade. Há três
interpretações do assunto: grau de conformidade, adequação ao uso e
excelência inata.
Sob o ponto de vista do grau de conformidade, a qualidade é alcançada
quando um produto se conforma com suas especificações. Essa definição,
contudo, deixa algumas áreas intocadas.
Com relação à adequação ao uso, tal fator é mais orientado para o
consumidor, já que requer que o produto atenda à expectativa do cliente.
Quando a qualidade está ligada à expectativa do cliente, é importante
avaliar até que ponto a empresa pode satisfazer o consumidor.
Por fim, no caso da excelência inata, esta diz respeito à afirmação de
que a qualidade é característica inata da superioridade essencial de um
produto ou serviço. Nessa definição, um produto de alta qualidade deve
ter uma tendência à não sofrer alterações à medida que o tempo passa,
não importando mudanças de estilos ou de gostos. Contrariamente ao
segundo fator exposto, essa visão é absoluta e universal.
Evolução da qualidade
A partir de 1961 ganha força um conceito baseado na definição exata
daquilo que os clientes desejavam. Tal conceito foi chamado de “Zero
Defeitos”. O objetivo dessa abordagem era auxiliar a todos para que no
desempenho de suas tarefas, fizessem-no corretamente logo na primeira
vez.
KAPLAN & ATKINSON (1989) destacam que enquanto em meados da década
de 40 até a década de 70, as empresas americanas enfatizavam seus
sistemas de qualidades tradicionais, que priorizavam altos volumes;
diversas empresas japonesas inovadoras e algumas empresas do oeste
europeu, especialmente Alemanha, Suíça e Suécia, adotavam a filosofia do
TQC na qual era apenas aceitável o nível de zero defeitos
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